segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Carta às Famílias 2009

 

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Caríssimos casais católicos da Diocese do Porto, com todas as vossas estimadas famílias:

A Missão 2010 que estamos a inaugurar destina-se a levar ainda mais além, na quantidade e na qualidade das propostas e dos destinatários, o anúncio evangélico que nos constitui como Igreja para o mundo.

A luz do Natal de Cristo há-de rebrilhar na Missão, para iluminar, pacificar e estimular a todos, especialmente os que mais tocados forem por carências materiais e espirituais de qualquer género. Através de vós, Cristo – que nasceu, deu a vida e ressuscitou para estar connosco para sempre – quer chegar a todas as pessoas e a todos os espaços e ambientes, para que o Evangelho continue a ser ouvido e experimentado.

O que recebeis como “presente” de Deus Pai é o que tendes para presentear o próximo: a pessoa viva de Jesus Cristo, na força do seu Espírito e na caridade do seu coração. Recebê-lo e oferecê-lo é a vossa própria realização matrimonial, familiar e apostólica.

É verdade que os Doze Apóstolos “deixaram tudo” para seguir a Cristo e se tornaram testemunhas da sua ressurreição. Também sabemos que este serviço apostólico em sentido estrito continua na Igreja, através dos Bispos e dos seus cooperadores ordenados. Mas os primeiros relatos cristãos e a experiência bimilenar da Igreja mostram-nos que o anúncio vivo de Cristo é participado por muitos outros baptizados e crismados, que manifestam no mundo a graça específica desses sacramentos: a filiação divina e o testemunho do Evangelho.

Entre todos, têm lugar de grande relevo e oportunidade os casais cristãos, que o sacramento do Matrimónio transforma em sinais vivos do amor de Cristo e da Igreja: o amor que recebem de Cristo e entre si partilham é a própria substância de que vivem as suas famílias e que irradiam à sua volta, por vizinhos de perto ou mais longe.

O que tem sucedido neste sentido com a entreajuda espiritual e humana de muitos casais cristãos, espontaneamente ou através de movimentos de espiritualidade conjugal; o que vai crescendo em apostolado de casais e famílias, que se tornam evangelizadores de prédios, bairros ou países distantes; o maior envolvimento de casais nas várias formas de evangelização paroquial: tudo isto me leva, caríssimos casais católicos da Diocese do Porto, a convocar-vos para a Missão 2010. Sem vós, ela não se realizaria plenamente; convosco, ela será verdadeiramente eclesial, pois integrará as “Igrejas domésticas” que as vossas famílias são e hão-de ser ainda mais.

Relembro-vos o exemplo dos primeiros casais cristãos, biblicamente atestados, como é o caso de Áquila e Priscila, grandes colaboradores de São Paulo. Os Actos dos Apóstolos 18, 2 ss, dizem-nos que o acolheram em Corinto, proporcionando-lhe tecto e trabalho. Na Carta aos Romanos 16, 3-5, Paulo pede que os saúdem, com estes magníficos termos: “Saudai Prisca e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus, pessoas que, pela minha vida, expuseram a sua cabeça. Não sou apenas eu a estar-lhes agradecido, mas todas as igrejas dos gentios. Saudai também a igreja que se reúne em casa deles”. Que a casa deste casal servia para a reunião dos primeiros cristãos também Paulo o refere na sua 1ª Carta aos Coríntios 16, 19. E que não se limitavam a acolher, mas também catequizavam, é atestado pelos Actos dos Apóstolos 18, 24-26, neste passo esclarecedor: “Entretanto, chegara a Éfeso um judeu chamado Apolo […]. Começou a falar desassombradamente na sinagoga. Priscila e Áquila, que o tinham ouvido, tomaram-no consigo e expuseram-lhe, com mais precisão, a ‘Via’ do Senhor”.

Roma, Corinto, Éfeso: - Onde não chegaria a “missão” deste casal cristão, colaborador de Paulo e dos primeiros evangelizadores! – E, se eles fizeram tanto na primeira missão, quanto não poderão fazer com eles os casais católicos da Diocese do Porto na Missão 2010!

Deixai-me contar convosco, prédio a prédio, bairro a bairro, paróquia a paróquia. Sei que o posso fazer, pelo dinamismo que tenho verificado em tantos de vós. Deixai-me – a mim e a todos os meus colegas sacerdotes da Diocese – contar convosco como Paulo pôde contar com Áquila e Priscila!

+ Manuel Clemente

Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, 27 de Dezembro de 2009

 

fonte: Diocese do Porto

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Missa de Natal - Homilia

 

PARA VIVER E OFERECER A VERDADE DO NATAL

Amados irmãos e irmãs, iluminados todos pela glória do Presépio

“E o Verbo fez-se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, que lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade”. Este curto passo do Evangelho escutado dá-nos o essencial do que celebramos no Natal de 2009, tão distante e afinal tão próximo do que aconteceu em Belém de Judá. Assim acontece com as coisas essenciais: são poucas mas nunca acabam, coincidindo com a nossa humanidade comum, tal como foi criada e depois assumida pelo próprio Deus.

Uma mulher que dá à luz um filho, um homem que os guarda e admira. Juntaram-se pastores e depois uns magos do Oriente. E milhões e milhões, como nós agora, nesta catedral transformada em presépio. – Para ver o quê? Precisamente o mesmo que o Evangelista de há pouco: “Nós vimos a sua glória, que lhe vem do Pai como Filho Unigénito…”.

É uma criança a nascer e o próprio Deus a dizer-se dessa maneira. Trinta anos depois será um homem a morrer e Deus também se dirá assim. Como entretanto se disse emigrado no Egipto, a crescer e a trabalhar em Nazaré e a anunciar um Reino que se abria no mundo para nos realizar em Deus. – Que bem o referiu Santo Ireneu no século II: “Há um só Deus que, pelo seu Verbo e Sabedoria, criou e ordenou todas as coisas. O seu Verbo é Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos últimos tempos se fez homem entre os homens, para reunir o fim com o princípio, isto é, o homem com Deus!” (Ofício de Leitura, 4ª feira da 3ª semana do Advento).

 

+ Manuel Clemente

Sé do Porto, 25 de Dezembro de 2009

 

fonte e resto da homilia: link

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Homilia de D. José Policarpo na Peregrinação Internacional de Outubro

 

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“Como Maria viveu o Sacerdócio do seu Filho, Jesus Cristo”

1. Neste Ano Sacerdotal, quando o País inteiro se prepara para receber o Sucessor de Pedro, cabeça do Colégio dos Apóstolos, somos convidados a interiorizar essa manifestação inaudita do amor de Deus pela humanidade, que é a dimensão sacerdotal, cuja plenitude se exprimiu em Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Maria, que pela Sua vida e pela a Sua morte reconduziu definitivamente todos os homens à intimidade com Deus, Trindade Santíssima, comunhão de amor. Esta função sacerdotal, plenamente realizada por Jesus Cristo, é vivida pela Igreja, Povo Sacerdotal, a que preside, de forma perene e definitiva, o próprio Jesus Cristo, através daqueles a quem consagrou pelo Espírito Santo para exercer, em seu nome, as funções sacerdotais da Igreja, Povo de Deus. Pelo lugar especialíssimo que ocupa na vida e missão de Jesus Cristo, assim como na Igreja, que a aclama como sua Mãe, porque é o seu “ícone” inspirador, queremos contemplar a participação de Maria no sacerdócio do seu Filho Jesus Cristo. Toda a Igreja, povo sacerdotal e todos os sacerdotes que tornam presente na Igreja o sacerdócio de Jesus Cristo, podem contemplá-la como Mãe e modelo, encontrando nela as expressões próprias da atitude sacerdotal.

fonte e resto da mensagem: Agência Ecclesia

LIAM - Guisande

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Outubro Missionário – Reza do Terço

 

 

O Grupo da L.I.A.M. da Paróquia de S. Mamede de Guisande, neste mês de Outubro, dedicado às Missões, tem orientado diariamente a reza do Terço, que acontece sempre 40 minutos antes da celebração da Eucaristia, excepto à Quinta-Feira que, por não se realizar a Missa, ocupa o respectivo horário, ou seja, às 19:30 horas.

Entretanto, será já no próximo Sábado, dia 17 de Outubro, que será realizada a habitual Vigília Missionária, a ter lugar logo após a Missa.

18 de Outubro de 2009 – Dia Mundial das Missões

 

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O 83º DIA MISSIONÁRIO MUNDIAL DE 2009

"As nações caminharão à sua luz" (Ap 21, 24)

Neste domingo dedicado às missões, me dirijo sobretudo a vós, Irmãos no ministério episcopal e sacerdotal, e também aos irmãos e irmãs do Povo de Deus, a fim de vos exortar a reavivar em si a consciência do mandato missionário de Cristo para que "todos os povos se tornem seus discípulos" (Mt 28,19), seguindo as pegadas de São Paulo, o Apóstolo dos Gentios.
"As nações caminharão à sua luz" (Ap 21, 24). O objetivo da missão da Igreja é iluminar com a luz do Evangelho todos os povos em seu caminhar na história rumo a Deus, pois Nele encontramos a sua plena realização. Devemos sentir o anseio e a paixão de iluminar todos os povos, com a luz de Cristo, que resplandece no rosto da Igreja, para que todos se reúnam na única família humana, sob a amável paternidade de Deus.
É nesta perspectiva que os discípulos de Cristo espalhados pelo mundo trabalham, se dedicam, gemem sob o peso dos sofrimentos e doam a vida. Reitero com veemência o que muitas vezes foi dito pelos meus Predecessores: a Igreja não age para ampliar o seu poder ou reforçar o seu domínio, mas para levar a todos Cristo, salvação do mundo. Pedimos somente de nos colocar a serviço da humanidade, sobretudo da daquela sofredora e marginalizada, porque acreditamos que "o compromisso de anunciar o Evangelho aos homens de nosso tempo... é sem dúvida alguma um serviço prestado à comunidade cristã, mas também a toda a humanidade"(Evangelii nuntiandi, 1), que "apesar de conhecer realizações maravilhosas, parece ter perdido o sentido último das coisas e de sua própria existência"(Redemptoris missio, 2).

1. Todos os Povos são chamados à salvação
Na verdade, a humanidade inteira tem a vocação radical de voltar à sua origem, que é Deus, somente no Qual ela encontrará a sua plenitude por meio da restauração de todas as coisas em Cristo. A dispersão, a multiplicidade, o conflito, a inimizade serão repacificadas e reconciliadas através do sangue da Cruz e reconduzidas à unidade.
O novo início já começou com a ressurreição e a exaltação de Cristo, que atrai a si todas as coisas, as renova, as tornam participantes da eterna glória de Deus. O futuro da nova criação brilha já em nosso mundo e acende, mesmo se em meio a contradições e sofrimentos, a nossa esperança por uma vida nova. A missão da Igreja é "contagiar" de esperança todos os povos. Por isto, Cristo chama, justifica, santifica e envia os seus discípulos para anunciar o Reino de Deus, a fim de que todas as nações se tornem Povo de Deus. É somente nesta missão que se compreende e se confirma o verdadeiro caminho histórico da humanidade. A missão universal deve se tornar uma constante fundamental na vida da Igreja. Anunciar o Evangelho deve ser para nós, como já dizia o apóstolo Paulo, um compromisso impreterível e primário.

2. Igreja peregrina
A Igreja Universal, sem confim e sem fronteiras, se sente responsável por anunciar o Evangelho a todos os povos (cfr. Evangelii nuntiandi, 53). Ela, germe de esperança por vocação, deve continuar o serviço de Cristo no mundo. A sua missão e o seu serviço não se limitam às necessidades materiais ou mesmo espirituais que se exaurem no âmbito da existência temporal, mas na salvação transcendente que se realiza no Reino de Deus. (cfr. Evangelii nuntiandi, 27). Este Reino, mesmo sendo em sua essência escatológico e não deste mundo (cfr. Jo 18,36), está também neste mundo e em sua história é força de justiça, paz, verdadeira liberdade e respeito pela dignidade de todo ser humano. A Igreja mira em transformar o mundo com a proclamação do Evangelho do amor, "que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir e... deste modo, fazer entrar a luz de Deus no mundo" (Deus caritas est, 39). Esta é a missão e o serviço que, também com esta Mensagem, chamo a participar todos os membros e instituições da Igreja.

3. Missio ad gentes
A missão da Igreja é chamar todos os povos à salvação realizada por Deus em seu Filho encarnado. É necessário, portanto, renovar o compromisso de anunciar o Evangelho, fermento de liberdade e progresso, fraternidade, união e paz (cfr. Ad gentes, 8). Desejo "novamente confirmar que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja"(Evangelii nuntiandi, 14), tarefa e missão que as vastas e profundas mudanças da sociedade atual tornam ainda mais urgentes. Está em questão a salvação eterna das pessoas, o fim e a plenitude da história humana e do universo. Animados e inspirados pelo Apóstolo dos Gentios, devemos estar conscientes de que Deus tem um povo numeroso em todas as cidades percorridas também pelos apóstolos de hoje (cfr. At 18, 10). De fato, "a promessa é em favor de todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar "(At 2,39).
Toda a Igreja deve se empenhar na missio ad gentes, enquanto a soberania salvífica de Cristo não está plenamente realizada: "Agora, porém, ainda não vemos que tudo lhe esteja submisso"(Hb 2,8).

4. Chamados a evangelizar também por meio do martírio
Neste dia dedicado às missões, recordo na oração aqueles que fizeram de suas vidas uma exclusiva consagração ao trabalho de evangelização. Menciono em particular as Igrejas locais, os missionários e missionárias que testemunham e propagam o Reino de Deus em situações de perseguição, com formas de opressão que vão desde a discriminação social até a prisão, a tortura e a morte. Não são poucos aqueles que atualmente são levados à morte por causa de seu "Nome". É ainda de grande atualidade o que escreveu o meu venerado Predecessor Papa João Paulo II: "A comemoração jubilar descerrou-nos um cenário surpreendente, mostrando o nosso tempo particularmente rico de testemunhas, que souberam, ora dum modo ora doutro, viver o Evangelho em situações de hostilidade e perseguição até darem muitas vezes a prova suprema do sangue" (Novo millennio ineunte, 41).
A participação na missão de Cristo, de fato, destaca também a vida dos anunciadores do Evangelho, aos quais é reservado o mesmo destino de seu Mestre. "Lembrem-vos do que eu disse: nenhum empregado é maior do que seu patrão. Se perseguiram a mim, vão perseguir a vós também " (Jo 15,20). A Igreja se coloca no mesmo caminho e passa por tudo aquilo que Cristo passou, porque não age baseando-se numa lógica humana ou com a força, mas seguindo o caminho da Cruz e se fazendo, em obediência filial ao Pai, testemunha e companheira de viagem desta humanidade.
Às Igrejas antigas como as de recente fundação, recordo que são colocadas pelo Senhor como sal da terra e luz do mundo, chamadas a irradiar Cristo, Luz do mundo, até os extremos confins da terra. A missio ad gentes deve ser a prioridade de seus planos pastorais.
Agradeço e encorajo as Pontifícias Obras Missionárias pelo indispensável trabalho a serviço da animação, formação missionária e ajuda econômica às jovens Igrejas. Por meio destas instituições pontifícias, se realiza de forma admirável a comunhão entre as Igrejas, com a troca de dons, na solicitude recíproca e na comum projetualidade missionária.

5. Conclusão
O impulso missionário sempre foi sinal de vitalidade de nossas Igrejas (cfr. Redemptoris missio, 2). É preciso, todavia, reafirmar que a evangelização é obra do Espírito, e que antes mesmo de ser ação, é testemunho e irradiação da luz de Cristo (cfr. Redemptoris missio, 26) através da Igreja local, que envia os seus missionários e missionárias para além de suas fronteiras. Rogo a todos os católicos para que peçam ao Espírito Santo que aumente na Igreja a paixão pela missão de proclamar o Reino de Deus e ajudar os missionários, as missionárias e as comunidades cristãs empenhadas nesta missão, muitas vezes em ambientes hostis de perseguição.
Ao mesmo tempo, convido todos a darem um sinal crível da comunhão entre as Igrejas, com uma ajuda econômica, especialmente neste período de crise que a humanidade está vivendo, a fim de colocar as jovens Igrejas em condições de iluminar as pessoas com o Evangelho da caridade.
Nos guie em nossa ação missionária a Virgem Maria, Estrela da Evangelização, que deu ao mundo Cristo, luz das nações, para que leve a salvação "até aos extremos da terra"(At 13,47).

A todos, a minha Bênção.

Cidade do Vaticano, 29 de junho de 2009

BENEDICTUS PP. XVI

(fonte: Vaticano)

domingo, 23 de agosto de 2009

LIAM - Pesseio/Convívio 2009

 

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O Grupo da LIAM de S. Mamede de Guisande realizou neste Sábado, dia 22, o seu tradicional Passeio/Convívio, juntando em dois autocarros,  Liamistas, familiares e amigos.
O percurso englobou as Termas de S. Pedro do Sul, S. Pedro do Sul, centro, passagem por Viseu e paragem em Mangualde, no Parque da Ermida de  Nossa Senhora do Castelo, onde se almoçou.
Na parte da tarde, o grupo abalou até Gouveia, onde houve tempo para visitar os principais monumentos e também uma paragem no Parque da Senhora dos Verdes, em Moimenta da Serra.
O jantar aconteceu na cidade de Viseu, no Parque da Zona Desportiva do Fontelo.
Apesar de algumas incontigências, próprias da natureza destes passeios, o dia decorreu de forma muito positiva, não faltando lugar aos momentos de convívio, com o destaque para o Sr. José Coellho e a sua guitarra portuguesa.
Parabéns à organização e a todos quantos participaram de forma alegre e bem disposta mesmo naquelas pequenas coisas que nunca são do agrado de todos.
Ficamos a aguardar pelo próximo convívio.

- Imagens: Vista da Ermida de Nossa senhora do castelo, em Mangualde, onde se almoçou e em baixo um momento de convívio, com música e dança, no Parque da Senhora dos Verdes, em Moimenta da Serra - Gouveia. Clicar nas imagens para ampliar.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Passeio-Convívio 2009

 

Depois da habitual participação na Peregrinação da Família Espiritana, que decorreu em Fátima no primeiro fim-de-semana de Julho, será já neste Sábado, dia 22 de Agosto, que será realizado o tradicional Passeio-Convívio do Grupo da LIAM de Guisande.
Serão dois autocarros com Liamistas, familiares e amigos que percorrerão um itinerário pelo centro do país, nomeadamente por S. Pedro do Sul e zona da Serra da Estrela, incluindo Gouveia, onde se prevê o almoço.
Mais do que o passeio, será o convívio o ponto forte do dia.
A partida está prevista para as 07:00 horas.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

29ª Peregrinação da Família Espiritana - Fátima

 

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Como vem sendo já uma boa tradição na sua actividade, o Grupo da LIAM da paróquia de S. Mamede de Guisande, participou neste fim-de-semana, 4 e 5 de Julho, em mais uma Peregrinação a Fátima da Família Espiritana, este ano na sua 29ª edição.
O grupo deslocou-se em autocarro, com liamistas, familiares e amigos. Foram dois dias de oração, devoção e convívio.

A peregrinação teve como lema: "COM MARIA, VIVEMOS EM MISSÃO"


Programa oficial:

Sábado, 4 de Julho:
17h00 – Saudação a Nossa Senhora na Capelinha
17h30 – Caminhada para a Igreja da Santíssima Trindade
18h00 – Eucaristia, presidida pelo superior provincial  P. José Manuel Sabença
21h30 – Terço, transmitido pela RR e procissão de velas
23h00 – Vigília Missionária na escadaria da Basílica


Domingo, 5 de Julho:
7h00 – Via-Sacra no Calvário dos Húngaros . Valinhos
10h00 – Reza do Terço na Capelinha
11h00 – Eucaristia, presidida por D. Manuel Quintas, Bispo do Algarve, com um momento missionário, encenado pelos jovens, durante o tempo de Acção de Graças.
14h30 – Sessão Missionária, no Centro Paulo VI.

 

=====LIAM GUISANDE =====

domingo, 31 de maio de 2009

Vigília de Pentecostes

 

O Grupo da L.I.A.M.  de Guisande, realizou ontem, dia 30 de Maio, a tradicional Vigília de Pentecostes. Foi um importante momento de oração com o Espírito Santo como ponto central desta celebração da liturgia da Igreja Católica.

A oração decorreu logo após a missa vespertina de Sábado.

Tempo de Pentecostes - A força do Espírito Santo

 

Pe. José de Castro Oliveira
pe.castro@espiritanos.org

Cabe-nos celebrar e viver a Festa do Pentecostes em plena campanha eleitoral, situação que, na parte final do ano, se vai repetir por mais duas vezes. E, como sabemos, estes períodos eleitorais são marcados por uma inundação e um bombardeamento de discursos, de afirmações, de acusações e de promessas ocas, às quais vai correspondendo uma insensibilidade progressiva dos cidadãos, traduzida numa abstenção galopante e no descrédito inexorável dos políticos e das palavras.


O risco maior, porém, é ainda mais preocupante. É que vivendo nós mergulhados em tantas ‘in-verdades’ e abundando os mercados onde não faltam as ‘meias-verdades’ – que são as piores das mentiras – a reacção mais natural é deixar-se cair no indiferentismo e num relativismo, em que cada um constrói a sua verdade, à sua medida e conveniência, da qual até podem fazer parte gestos de generosidade e de solidariedade, mas sempre em doses reduzidas e ao ritmo dos impulsos pessoais, ou como resposta a situações extraordinárias e extremas.


Mas, por mais que o nosso tempo queira ‘fabricar’ um mundo tele-visionado, em que se oferecem mil e uma ilusões de felicidade e de solução dos graves problemas que afectam as nossas vidas no seu dia-a-dia, a verdade é que a realidade continua aí, nua e crua, com muito pouco de cor de rosa. Que o digam os milhares de desempregados que, de um dia para o outro, acordam no olho da rua e com inúmeras prestações a saldar no final de cada mês!
Por isso, desilusão, desencanto e desorientação encontram-se em cada vez mais pessoas em plena rua, sem ser mesmo preciso virar qualquer esquina.


Mas, não são só os políticos que nos querem falar. Também Deus nos quer falar, através do dom do Espírito Santo, pois só com a sua luz nos será possível descortinar a verdade no meio de tanta confusão e ilusão; só com a força do Espírito Santo, nos será possível manter o rumo certo, no meio de tanta desorientação!
De facto, só com Ele conseguiremos falar a linguagem que toda a gente entenda: a linguagem da paz, do perdão, da solidariedade para com todos e em todas as circunstâncias. Só com Ele teremos forças para vencer a ‘dis-córdia’ dos egoísmos e do ‘salve-se quem puder’ e construir a ‘con-córdia’ da fraternidade universal, em cuja mesa haja lugar para todos.


Deixemos soprar em nós o vento forte do Espírito Santo e veremos como Ele é capaz de renovar a face da Terra!
Neste Ano Paulino, façamo-nos como Paulo “prisioneiros do Espírito” (Act.20, 22), para deixarmos actuar em nós este Espírito renovador!

 

fonte: www.espiritanos.org

domingo, 24 de maio de 2009

Festa de aniversário - 2009

 

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O Grupo da L.I.A.M. da paróquia de S. Mamede de Guisande celebrou mais um aniversário, pelo que organizou um simples programa para festejar o acontecimento.

Tal como sucedeu no ano passado, na zona da alameda da Igreja, foi realizada uma Feirinha MIssionária de venda de produtos diversos, cuja receita reverteu para os Missionários Espiritanos com destino a obras nos locais de Missão, em Cabo Verde.
A Feirinha decorreu nos períodos antes e depois da missa e a adesão dos guisandenses foi satisfatória pelo que em pouco tempo foram vendidos quase todos os produtos, com destaque para as doçarias e bebidas.

Pelas 19:00 horas (meia hora mais cedo do que o horário habitual das missas de Sábado), na igreja matriz foi celebrada a Eucaristia, pelo Padre José Carlos, do Seminário do Pinheiro Manso.

A homilia destacou o tema da liturgia, a Ascenção de Jesus ao Céu, cujas palavras na hora de despedida temporária dos Apóstolos, lhes ordenou "Ide por toda a Terra e anunciai o Evangelho!". Estas palavras de Jesus traduzem todo o espírito das Missões, que se aplica também ao Grupo da L.I.A.M.

O resultado do ofertório da missa reverteu também a favor das Missões.

No final da Feirinha, depois de arrumadas as coisas, no Salão do edifício da Capela Mortuária, realizou-se um simples convívio com os liamistas que quiseram estar presentes, onde não faltou o tradicional caldo verde, frango de churrasco, bom salpicão e o bolo da praxe sobre o qual se cantaram os tradicionais " Parabéns a você!".

Foi pena que não estivessem todos os Liamistas, para a celebração do aniversário ser plena, mas quem esteve, fê-lo com alma e coração.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Actividades - Iniciativas

 

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O Grupo Missionário da L.I.A.M. da paróquia de S. Mamede de Guisande, do concelho de Santa Maria da Feira, existe há quase 30 anos. Ao longo de todo este tempo, tem mantido uma actividade regular dentro das linhas orientadoras do movimento a que pertence.
A L.I.A.M. é um movimento laical, integrado na Congregação dos Missionários do Espírito Santo, conhecidos por Espiritanos.

O grupo, ou núcleo, de Guisande, está sob a orientação do Seminário do Pinheiro Manso (Boavista) – Porto, cujo responsável actual é o Padre José Carlos, que visita o grupo regularmente, reforçando o sentido de união do grupo. 
O grupo é composto sensivelmente por 20 elementos activos, mulheres na sua maioria, sendo que habitualmente, no decorrer das suas actividades e iniciativas, consegue congregar uma grande família no seio da comunidade paroquial.
O grupo habitualmente reúne todas as terceiras segundas-feiras de cada mês, onde debate e reflecte sobre temas de cariz religioso e missionário e também analisa e discute a organização das suas actividades bem como a participação em eventos ligados ao movimento da L.I.A.M., tanto a nível regional como nacional.


Para além de muitas outras actividades, normalmente o Grupo da L.I.A.M. de Guisande organiza ou participa nas seguintes principais iniciativas ao longo do ano:


- Encontro de Responsáveis de Núcleo - Congresso de âmbito nacional, que se realiza habitualmente em Fevereiro, no Santuário de Fátima;
- Reuniões de âmbito regional e diocesano;
- Retiros e encontros;
- Organização da Via-Sacra, na Sexta-Feira Santa, desde a igreja matriz até ao Monte do Viso, percorrendo o caminho do Calvário;
- Festa de aniversário, em Maio, com Ferinha Missionária, Missa celebrativa e convívio; 
- Participação no Encontro Nacional da Família Espiritana, no primeiro fim-de-semana de Julho, em Fátima; 
- Organização de passeios e convívios com a comunidade paroquial;
- Vigílias de oração;
- Outubro Missionário, com organização da reza diária do Terço;
- Magusto Missionário, no Pinheiro Manso - Porto, em Novembro.
- Angariação de fundos para obras missionários dos Espiritanos e outras finalidades sociais.

O grupo neste momento é orientado pela liamista Maria do Céu Santos. Anteriores responsáveis: Lurdes Lopes; Laurinda da Conceição.
O grupo promoveu a construção de um monumento evocativo ao Sagrado Coração de Maria, implantado na encosta do aprazível Monte do Viso.

O Grupo da L.I.A.M. de Guisande, por toda a sua dinâmica em prol da paróquia e das Missões, é um dos mais importantes movimentos da freguesia, merecendo, por isso, todo o carinho e ajuda da comunidade.

Festa de aniversário – 23 de Maio de 2009

 

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O grupo missionário da LIAM - Liga Intensificadora da Acção Missionária, vai celebrar no próximo Sábado, dia 23 de Maio, mais um aniversário.
Tal como sucedeu no ano passado, na zona da alameda da Igreja, durante o dia será realizada uma Feirinha de venda de produtos diversos, cuja receita reverterá para os Missionários Espiritanos que a aplicará em obras nos locais de Missão, em Cabo Verde.
O grupo agradece antecipadamente a todos quantos queiram oferecer os produtos que depois serão vendidos. Podem ser de qualquer tipo, desde alimentos, utilidades, produtos decorativos, etç.
Pelas 19:00 horas (meia hora mais cedo do que o horário habitual das missas de Sábado), na igreja matriz será celebrada a Eucaristia, pelo Padre José Carlos, do Seminário do Pinheiro Manso.

Sobre a Missão em Cabo Verde:
Os espiritanos estão em Cabo Verde desde 1941. A maior parte trabalha numa das ilhas maiores, São Tiago, na qual está a maior cidade e capital, Praia. Os espiritanos trabalham na evangelização de paróquias de base. Consideram-se como co-responsáveis pelo crescimento da Igreja local. Têm várias actividades: fundação de pequenas comunidades cristãs, formação de líderes leigos, evangelização de jovens, pequenos projectos de desenvolvimento, trabalho vocacional, formação do clero e animação missionária.
Em 2009, trabalham em Cabo Verde 15 espiritanos de 5 nacionalidades diferentes.


(fonte: http://www.bythewell.org)

Sobre a L.I.A.M. - Liga Intensificadora da Acção Missionária

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A Liga Intensificadora da Acção Missionária (LIAM) nasceu em Fátima a 13 de Maio de 1937, quando a Igreja em Portugal celebrava os 20 anos das Aparições. 70 anos depois, a LIAM tem cerca de 300 Grupos Missionários em outras tantas Paróquias, em todo o País.


1. A prioridade dos leigos na missão da Igreja

A LIAM nasceu como movimento missionário de leigos e foi como tal que ela marcou a Igreja portuguesa. Todos os ministérios e tarefas do Grupo, excepção feita ao assistente, são efectivamente confiados aos leigos.

Tratava-se de uma visão inovadora para a época em que ela nasceu, pois que nessa altura o cuidado e a responsabilidade da evangelização missionária estava, em grande parte, reservada aos institutos missionários. O espaço que o Vaticano II concedeu aos leigos na actividade missionária da Igreja não estava ainda assumido quando a LIAM foi lançada.

A LIAM tem o seu ponto de referência-chave no pequeno Grupo, e só esta estrutura a manteve viva e eficiente. É no Grupo que se programam as actividades, se lançam as iniciativas e se vencem os desânimos e as dificuldades. É sobretudo o grupo que dá ao compromisso missionário um carácter permanente.

2. O protagonismo missionário da Igreja local

É outra vertente em que a LIAM foi pioneira: o quadro normal da LIAM é o quadro paroquial Mesmo se o movimento está ligado a uma Congregação Missionária e dela depende, as suas actividades desenvolvem-se no quadro da paróquia e em comunhão com ela. O pároco é o assistente do grupo e da sua autorização estão dependentes todas as suas actividades. Não se trata, portanto, de uma actividade paralela no espaço paroquial. Segundo os Estatutos, a LIAM para ser fundada precisa da anuência da competente autoridade eclesiástica, a qual poderá dissolver o Grupo bem como a sua direcção ou qualquer dos elementos. A criação de delegados diocesanos, de recente decisão, veio vincular ainda mais a LIAM à Igreja local.

3. A aposta na juventude

A opção pela juventude tem sido também uma das constantes que, desde o início, acompanha a história da LIAM. Ao lado da paróquia, os colégios e estabelecimentos de ensino, foram um dos espaços onde a LIAM mais investiu. Gerações sucessivas de estudantes foram marcadas por esta nortada missionária, que está na origem muitas vocações. Foram inúmeros os retiros de jovens, os "Cursos da Juventude Missionária", os "Cursos de Formação" para jovens e adolescentes que a LIAM promoveu. O aparecimento de grupos de ‘Jovens Sem Fronteiras’, prova esta aposta da LIAM na juventude.

4. A sensibilidade aos meios de comunicação social

A LIAM nasceu a partir de um jornal e esta sensibilidade aos meios de comunicação social foi outra constante da sua história.

Na imprensa é toda uma série de publicações que a acompanharam e foram evoluindo com a caminhada dos tempos: o Entre Nós passou para Acção Missionária e depois apareceram Portugal em África e Encontro.

Quanto a publicações pontuais contam-se por dezenas os títulos e por centenas de milhares os exemplares distribuídos por todo o país. Sem esquecer o ‘Calendário’, o ‘Almanaque’ e a ‘Agenda’ das Missões.

Este primeiro areópago da missão, de que fala João Paulo II, foi de facto uma das tribunas que a LIAM sempre preferiu para mobilizar a Igreja portuguesa na linha da sua vocação missionária.

5. A solidariedade ou comunhão com as igrejas em dificuldade

A ajuda material a igrejas ou situações humanas em dificuldade foi outra das preocupações da LIAM. Apoiou a construção de seminários em Portugal e de igrejas no ‘Ultramar, escolas e infantários e centros de saúde. Compraram-se geradores e meios de transporte. Todos os anos, se lançaram novas campanhas para responder a apelos e situações gritantes que reclamam a sua colaboração.

Recolheu-se material escolar e de saúde, roupas, Bíblias, alfaias religiosas, num ritmo nunca esmorecido. Nos anos recentes, a situação de guerra que se viveu em Angola e Moçambique lançou o povo numa miséria generalizada e a Congregação do Espírito Santo organizou um movimento de solidariedade para essas situações a que a LIAM aderiu desde a primeira hora.

6. A Espiritualidade Espiritana

A LIAM, nascida para fomentar o espírito missionário do povo de Deus, tem uma marca de origem: o carisma dos missionários do Espírito Santo.

Cada instituto missionário insiste numa determinada face da missão comum da Igreja, que o Espírito Santo inspirou ao seu fundador. É desta colaboração e partilha que brota a plenitude do rosto missionário de Cristo. Todos não somos demais para revelar a beleza desse rosto.

Esta maneira de ler a missão que os Espiritanos receberam dos seus fundadores passa para a LIAM. É uma Espiritualidade que une os Espiritanos, as Espiritanas, os liamistas e todos os outros Movimentos e dinamismos da grande Família Espiritana.

Podemos concluir dizendo que esta leitura retrospectiva do itinerário da LIAM aponta, efectivamente, para um futuro onde a criatividade e a novidade de Deus são o seu maior desafio.

 

A. Torres Neiva / Tony Neves

(fonte: ecclesia)